Sejamos sinceros, os filmes originais da Netflix geralmente não são lá grande coisa mas de um tempo pra cá parece que a maior rede de streaming, aprendeu a lançar filmes bons. Eli é um dos mais recentes exemplo. E pasmem, um filme bom de terror. Coisa rara, em qualquer plataforma que seja.
O menino Eli vive isolado em redomas de plástico devido a uma doença auto imune, cujo mínimo contato de ar, já dá problema. E nessa vida difícil que vivem seus pais, atolados em dívidas devido aos gastos contínuos com a saúde de seu filho. e outros dramas Até que encontram uma médica dona da p***a toda que tem a cura para o moleque. Aí lá vão eles para um casarão no meio do nada, com névoas ao redor e barulhos de encamamento velho. Até quando vão fazer a névoa como elemento de horror? Clichê tosco. Mas, relaxa, isso não atrapalha a boa condução do filme. E os sustos virão.
Durante o tratamento Eli começa a ver fantasmas que parecem querer avisá-lo de algo. Enquanto isso também engata uma amizade, entre o vidro e o lado de fora, com a ruivinha de Stranger Things. Aí coisas mais e mais estranhas começam a acontecer. E nada é o que parece ser.
Se você prestar atenção, consegue desvendar o segredo nos primeiros 10 minutos do filme - eu confesso que adivinhei. E mesmo adivinhando, o filme ainda terá valido a pena.
Também deixa um pouco a desejar no quesito efeitos especias, excessivos e mal feitos, mas as cenas causam impacto e o roteiro é esperto o suficiente para jamais questionar a nossa inteligência. E o elenco é excelente. O menino Charlie Shotwell, protagonista, uma estrela.
Mas esqueçam essa lorota que pessoas passaram mal depois de assistir. Ou começaram a ver fantasmas, demônios e coisas e tal. É papo furado de gente querendo causar. O filme não é tão assustador assim e se alguém começar a ter visões, consulte seu psiquiatra e não culpe a obra.
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Foto: Divulgação Netflix |
Mas esqueçam essa lorota que pessoas passaram mal depois de assistir. Ou começaram a ver fantasmas, demônios e coisas e tal. É papo furado de gente querendo causar. O filme não é tão assustador assim e se alguém começar a ter visões, consulte seu psiquiatra e não culpe a obra.
Eli tem como referência o terror setentista, do tipo mais climático do que visual. Também está antenado com a nova linguagem criada pela saga Invocação do Mal. Para fãs do gênero, um prato cheio. Para apreciadores da sétima, um bom entretenimento.
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